SMARTPHONE BRASILEIRO
Trecho extraido: da reportagem da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios
Smartphone made in BrazilUm ex-piloto de avião é responsável pela criação do primeiro telefone inteligente nacional
O comandante da Vasp André Cunha recusava a idéia de se aposentar aos 55 anos, como estipulava a empresa. Por isso, entre um vôo e outro, quando ainda tinha 30 anos, arranjou tempo para fazer o curso de novos negócios na Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, em 1992. “Não queria pendurar as chuteiras tão cedo”, diz. Em 1998, com a Vasp já em grave crise financeira, ele decidiu abandonar a aviação e dedicar-se integralmente à Elef Eletrônica, que havia criado três anos antes. A empresa, na época, prestava serviços de manutenção de celulares. Ela evoluiu, seguindo o mercado de telecomunicações, e hoje investe no nicho que mais cresce nesse segmento: o de smartphones. Segundo a maior operadora de celulares do país, a Vivo, foram vendidos até agora cerca de 300.000 aparelhos. Até o fim de 2008 esse número deve chegar a 800.000.Com um investimento de US$ 4,5 milhões do próprio bolso, Cunha, que se formou pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), desenvolveu o Check Mate, um aparelho que recebe e envia e-mails, escreve e edita arquivos em Word e Excel, possui câmera de dois megapixels e tem MP3. (...)Segundo Cunha, a vantagem do Check Mate em relação aos concorrentes — fabricados por gigantes globais como Nokia, Motorola e Blackberry — é que ele é desbloqueado. “Ele é compatível com qualquer operadora”, diz. Hoje o consumidor só pode utilizar seu smartphone enquanto permanecer com a mesma operadora pela qual o comprou. Se migrar para outra, terá de adquirir um novo aparelho. No passado, isso também acontecia com os celulares. Atualmente, porém, é possível comprar aparelhos desbloqueados em qualquer loja de varejo e pela internet.(..) Foi nos Estados Unidos que ele se deu conta de que a convergência de diferentes aplicações, como e-mail, telefone e internet nos celulares era uma tendência.“Achei que era hora de desenvolver meu próprio produto”, afirma.O Chek Mate também está sendo testado por operadoras que atuam em diferentes países da América Latina e Cunha já prepara o lançamento de outros modelos no Brasil. Ele não revela o faturamento da sua empresa, mas estima um crescimento de 30% até o fim de 2008, impulsionado pelo início dos serviços de telefonia da terceira geração no mercado brasileiro, o que permitirá mais velocidade na internet acessada pelos aparelhos como o Check Mate. Se Cunha se arrepende de ter trocado a aviação para montar seu próprio negócio e enfrentar concorrentes como a Nokia e a Motorola? Ele jura que não.“É um vôo mais emocionante. Praticamente uma esquadrilha da fumaça.”
O comandante da Vasp André Cunha recusava a idéia de se aposentar aos 55 anos, como estipulava a empresa. Por isso, entre um vôo e outro, quando ainda tinha 30 anos, arranjou tempo para fazer o curso de novos negócios na Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, em 1992. “Não queria pendurar as chuteiras tão cedo”, diz. Em 1998, com a Vasp já em grave crise financeira, ele decidiu abandonar a aviação e dedicar-se integralmente à Elef Eletrônica, que havia criado três anos antes. A empresa, na época, prestava serviços de manutenção de celulares. Ela evoluiu, seguindo o mercado de telecomunicações, e hoje investe no nicho que mais cresce nesse segmento: o de smartphones. Segundo a maior operadora de celulares do país, a Vivo, foram vendidos até agora cerca de 300.000 aparelhos. Até o fim de 2008 esse número deve chegar a 800.000.Com um investimento de US$ 4,5 milhões do próprio bolso, Cunha, que se formou pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), desenvolveu o Check Mate, um aparelho que recebe e envia e-mails, escreve e edita arquivos em Word e Excel, possui câmera de dois megapixels e tem MP3. (...)Segundo Cunha, a vantagem do Check Mate em relação aos concorrentes — fabricados por gigantes globais como Nokia, Motorola e Blackberry — é que ele é desbloqueado. “Ele é compatível com qualquer operadora”, diz. Hoje o consumidor só pode utilizar seu smartphone enquanto permanecer com a mesma operadora pela qual o comprou. Se migrar para outra, terá de adquirir um novo aparelho. No passado, isso também acontecia com os celulares. Atualmente, porém, é possível comprar aparelhos desbloqueados em qualquer loja de varejo e pela internet.(..) Foi nos Estados Unidos que ele se deu conta de que a convergência de diferentes aplicações, como e-mail, telefone e internet nos celulares era uma tendência.“Achei que era hora de desenvolver meu próprio produto”, afirma.O Chek Mate também está sendo testado por operadoras que atuam em diferentes países da América Latina e Cunha já prepara o lançamento de outros modelos no Brasil. Ele não revela o faturamento da sua empresa, mas estima um crescimento de 30% até o fim de 2008, impulsionado pelo início dos serviços de telefonia da terceira geração no mercado brasileiro, o que permitirá mais velocidade na internet acessada pelos aparelhos como o Check Mate. Se Cunha se arrepende de ter trocado a aviação para montar seu próprio negócio e enfrentar concorrentes como a Nokia e a Motorola? Ele jura que não.“É um vôo mais emocionante. Praticamente uma esquadrilha da fumaça.”
Comentário: O SMARTPHONE será no futuro muito necessário no mundo dos negócios, devido a mobilidade e sua capacidade de armazenagem de dados. Parabéns a esse brasileiro, que lança o Brasil num mercado muito lucrativo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário