sexta-feira, 14 de março de 2008

Mulher

No Dia da Mulher, eu penso: na minha mãe que com mãos de fada,
bordava vestidos para nós, sete filhas; na minha irmã mais velha que morreu de parto;
nas minhas avós: uma louca, confinada num dos quartos, nos fundos da casa, a outra, sempre
risonha que servia doces, sorvetes e maçãs para as visitas; nas cozinheiras e lavadeiras por quem
minha mãe tinha verdadeira admiração; nas prostitutas que de vida fácil não têm nada.
Penso nas mulheres mulçumanas tratadas como inferiores; na mulher criança, vítima da pedofilia e vendidas como prostitutas; na mulher refugiada que tem para dar aos filhinhos desalentados, somente o calor de seu corpo.
Há muitas mulheres anônimas, verdadeiras heroínas, que sem lamentação e queixumes, são
como a Mãe do Cristo que sobem ao calvário do sofrimento com seus filhos amados.
Que os meios de comunicação: filmes, revistas, televisão, internet, jornais, etc... não empalideçam o valor da mulher com matérias degradantes e sem nenhuma moral para a sociedade.

Autora: Ligia Soares Skrebsky

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